sexta-feira, 16 de maio de 2008

4) pAJELANÇA e fESTINHAS

Regularmente, Philippe era anfitrião de alguns encontros que ocorriam em sua casa. Era muito legal, porque iam pessoas que a gente conhece e gosta muito, como os guris da Prot(o), o Piu e a Fê (Lucy & The Popsonics), Beto Só, Disco Alto, Fernando Rosa (claro) e Beth, Pedro Brandt.
O clima de camaradagem era tanto que, num desses encontros, Pinduca (Prot(o)) e Fernanda (Lucy & Popsonics) fizeram a gratidão de colocarem backing vocals em Riffs, a faixa escondida.
Porém, numa dessas a gente ficou com vergonha por não conhecer ninguém (era numa partida de pôquer, se não me engano), e nos trancamos no quartinho pra jogar videogame (falarei mais sobre esse precioso brinquedo, posteriormente), e fomos arrastados que nem guri relutante em tomar banho, pelo Philippe.
Bichos-do-mato total. Aí, depois dessa, comparecemos pra fazer sala e conversar amenidades com quem não estava jogando.
Não posso deixar de registrar aqui a overdose de carboidratos que o magro-de-ruim Lucas tomou, comendo batata assada dentro de um pão, numa noite de batatada. Também o vinagrete e os molhos supimpa da Fernanda, a senhora Seabra.
Os assados de Philippe eram bons, mas o preparo era meio burocrático. Tinha todo um complicado ritual para fazer o fogo na churrasqueira (coisa que a gauchada aqui, modéstia à parte, tira de letra), e quando dava algo errado, a culpa era de quem? Da pobre da churrasqueira...
Falando em comilança, teve um certo momento em que nos sentíamos como pinto no engorde, saca? Comíamos pra caralho e não fazíamos nada. Incrível. Quando estávamos loucos pra jogar bola e queimar um pouco da graxa (até pelo convidativo gramado que havia nos fundos da casa), eis que Philippe aparece com um...frisbee.
Não tinha bola no recinto, uma pena. O jeito era o frisbee mesmo. E toma-lhe disquinho voando pro pátio do vizinho.Ah, sim. Freqüentemente éramos agraciados com algumas cervejas e Smirnoff. Mas eu não dispensei meu sagrado e diário chimarrão, sob pena de sofrer incontroláveis crises de abstinência caso não o levasse pra Brasília.
Além do mais, era divertido ver alguns brasilienses com cara de quem chupou limão, ao tomar umas cuias. Cebion efervescente era constante, também (Marco sofreu uma constipação, e eu tomava pra garantir).

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